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Já se imaginou em outro corpo? Sentir o que está aí ao lado, não aqui dentro? Esse é um baita exercício de paciência, empatia, escuta e resiliência. Já tentou fazer isso com um amigo, parente, filho? É um desafio.

Imagine, agora, fazer com um parceiro de trabalho? O nível de dificuldade aumenta, não? Os mundos são bem diferentes. As referências de vida são, muitas vezes, opostas.

Faça. Tente. Veja e realmente sinta. Coloque-se no lugar do outro e perceba o que tem lá onde ele está. Perceba suas referências, seus motivos. Seu mundo. É incrível como este exercício faz bem para os dois lados. Quem se coloca no lugar do outro experimenta uma sensação de sair do seu corpo e navegar por uma realidade diferente da sua. Quem ‘cede’ o corpo realmente sente o outro mais próximo, mais conectado. Uma ação que muda os dois lados.

Faça. Com afeto. Com empatia e escuta. Será desafiador, mas muito recompensante. Olhar o mundo do outro com os olhos dele, não os seus, dará uma perspectiva realmente diferente da existência. Um mundo que não é seu. Isso, tenha certeza, transformará a sua relação. A comunicação, a partir daí, será com afeto. E a escuta, profunda.

Te desafio a enxergar o mundo com os olhos de quem está aí ao seu lado. Agora. Tente. Tenha empatia e seja resiliente. Escute com atenção e comunique afetivamente seu ponto de vista. O resultado será transformador e você sentirá isso no seu corpo e na sua alma.

Citação do título: Baruch de Espinosa (1632-1677)