Escolha uma Página

Nos últimos dias reli alguns materiais que produzi em 2020. Um exercício incrível. É impressionante como somos afetados pela dinâmica ao nosso redor. O que li, cursos que fiz, o que estudei, projetos que desenvolvi e pessoas com as quais trabalhei. Tudo em sinergia com o meu estado de espírito, meu olhar, minha vontade e necessidade. Foi assim que aprendi muito.

Na minha última inspiração do ano falei sobre o afeto e a aprendizagem. Taí um tema que deveria ser estudado e aprofundado. “Aprendemos o que nos toca. Aprendizagem requer conexão, confiança, interesse. Todos aprendemos assim. Aprendizagem rima com relação, emoção.” É isso.

Neste momento, organizações tentam, sem sucesso, implantar uma cultura organizacional, fazer suas equipes trabalharem em sinergia, aumentar o engajamento. Quando penso que as ferramentas disponíveis para isso são treinamentos, palestras motivacionais, cursos e plataformas padronizados, com conteúdos estáticos, fica claro o quão perene é esse modelo de ‘aprendizagem’.

Não aprendemos assim. Aprendemos o que interessa e transforma. Precisamos da mão na massa, da construção coletiva. Precisamos ser parte da jornada.

Quando as organizações perceberão que o modelo estático e padronizado de aprendizagem não transforma e não traz resultados?

Como você aprende aí na sua organização?